Fernando Peres, no compacto "Fados", gravado pela FF/Portugal
Adélia Pedrosa, aplaudida e premiada no Brasil inteiro como uma das mais expressivas e versáteis intérpretes da música portuguesa, nasceu na praia de Pedrógão, no distrito de Leiria, Portugal.
Órfã de pai desde seus sete anos, veio para o Brasil aos doze, acompanhada de seus avós adotivos, deixando em Portugal, sua mãe, que veio para o Brasil somente sete anos depois.
Sua primeira platéia foram os pescadores que viviam na colônia do Caju, Rio de Janeiro, onde Adélia foi morar quando veio para o Brasil.
Filha de pescadores, Adélia canta a nostalgia do mar. Por isso já foi chamada de Maria do Mar e teve três fados escritos especialmente para ela - "Sou Filha de Pescador", de Armando Silva, "Maria do Mar", de José Maria Rodrigues e "Garota da Beira-Mar", de Joaquim Pimentel.
Pelas mãos de Joaquim Pimentel, um dos maiores divulgadores da música lusitana no Brasil e a quem considera um pai, iniciou sua vitoriosa carreira, no Programa dos Astros, na Rádio Vera Cruz, no Rio de Janeiro. Profissionalmente, fez sua estréia no Fado, restaurante de propriedade do grande Tony de Matos, também no Rio de Janeiro.
Adélia logo começou a fazer espetáculos por todo o país e , a convite do Clube Português de Buenos Aires, fez sua primeira viagem à Argentina, onde esteve por mais 5 vezes, fazendo inclusive turnês de grande sucesso por várias cidades. Regressando ao Brasil, teve sua filha e ficou dois anos sem cantar. Recebeu então um convite do Governo Português, através do Dr.Felner da Costa, na época Diretor do Centro de Turismo de Portugal, para cantar na pátria-mãe. E assim, Adélia retornou a Portugal, acompanhada de Joaquim Pimentel, Maria Teresa Quintas e Maria José Vilar. Como as três fadistas, nascidas em Portugal, começaram suas carreiras no Brasil, eram consideradas algo original e eram chamadas “A Caravana da Saudade”. Nesta primeira viagem, Adélia gravou três discos, acompanhada dos melhores músicos da época, incluindo uma gravação pela Valentim de Carvalho, com a orquestra de Ferrer Trindade. Fez também uma temporada no "Marceneiro", no Porto.
Voltando ao Brasil, Adélia foi proprietária, junto com Joaquim Pimentel e da também fadista e grande amiga Terezinha Alves, do Restaurante Adega Lisboa Antiga, em São Paulo, e continuou seus espetáculos pelo país e em programas de televisão. Voltou a Portugal novamente para uma temporada no Sr.Vinho, de propriedade da fadista Maria da Fé, no Malhoa, da também fadista Maria Armanda, e fez espetáculos nos Casinos de Espinho, Figueira da Foz, Póvoa e uma temporada de grande sucesso no Casino Estoril. Também gravou um compacto com a Orquestra do Maestro Shegundo Galarza, com músicas de Manoel Paião e Eduardo Damas.
Órfã de pai desde seus sete anos, veio para o Brasil aos doze, acompanhada de seus avós adotivos, deixando em Portugal, sua mãe, que veio para o Brasil somente sete anos depois.
Sua primeira platéia foram os pescadores que viviam na colônia do Caju, Rio de Janeiro, onde Adélia foi morar quando veio para o Brasil.
Filha de pescadores, Adélia canta a nostalgia do mar. Por isso já foi chamada de Maria do Mar e teve três fados escritos especialmente para ela - "Sou Filha de Pescador", de Armando Silva, "Maria do Mar", de José Maria Rodrigues e "Garota da Beira-Mar", de Joaquim Pimentel.
Pelas mãos de Joaquim Pimentel, um dos maiores divulgadores da música lusitana no Brasil e a quem considera um pai, iniciou sua vitoriosa carreira, no Programa dos Astros, na Rádio Vera Cruz, no Rio de Janeiro. Profissionalmente, fez sua estréia no Fado, restaurante de propriedade do grande Tony de Matos, também no Rio de Janeiro.
Adélia logo começou a fazer espetáculos por todo o país e , a convite do Clube Português de Buenos Aires, fez sua primeira viagem à Argentina, onde esteve por mais 5 vezes, fazendo inclusive turnês de grande sucesso por várias cidades. Regressando ao Brasil, teve sua filha e ficou dois anos sem cantar. Recebeu então um convite do Governo Português, através do Dr.Felner da Costa, na época Diretor do Centro de Turismo de Portugal, para cantar na pátria-mãe. E assim, Adélia retornou a Portugal, acompanhada de Joaquim Pimentel, Maria Teresa Quintas e Maria José Vilar. Como as três fadistas, nascidas em Portugal, começaram suas carreiras no Brasil, eram consideradas algo original e eram chamadas “A Caravana da Saudade”. Nesta primeira viagem, Adélia gravou três discos, acompanhada dos melhores músicos da época, incluindo uma gravação pela Valentim de Carvalho, com a orquestra de Ferrer Trindade. Fez também uma temporada no "Marceneiro", no Porto.
Voltando ao Brasil, Adélia foi proprietária, junto com Joaquim Pimentel e da também fadista e grande amiga Terezinha Alves, do Restaurante Adega Lisboa Antiga, em São Paulo, e continuou seus espetáculos pelo país e em programas de televisão. Voltou a Portugal novamente para uma temporada no Sr.Vinho, de propriedade da fadista Maria da Fé, no Malhoa, da também fadista Maria Armanda, e fez espetáculos nos Casinos de Espinho, Figueira da Foz, Póvoa e uma temporada de grande sucesso no Casino Estoril. Também gravou um compacto com a Orquestra do Maestro Shegundo Galarza, com músicas de Manoel Paião e Eduardo Damas.
Adélia gravou vários discos, inclusive pela Som Livre, no Brasil, RCA , Valentim de Carvalho e FF de Portugal, entre outras gravadoras, apresentou-se em diversos programas em quase todas as emissoras de TV, e fez espetáculos em todo o Brasil, além de Portugal e Argentina. Além disso, foi proprietária também dos famosos restaurantes portugueses Adega Lisboa Antiga e Abril em Portugal, ambos na cidade de São Paulo.
Batalhadora desde o principio de sua carreira, fiel á sua determinação e com o Fado na alma, esta mulher portuguesa vem colhendo ao longo dos anos os maiores louvores e recebeu os mais diferentes adjetivos onde quer que se apresentasse: “moça do olhar mais puro do fado”, “a meninha da Lisboa antiga”, “pequena grande Adélia”, “princesinha do Fado”, “trigueirinha”, “olhos que riem, boca que canta e chora”, “pequena notável”, “verdadeira legenda da música portuguesa”, entre outros, que demonstram o imenso carisma desta fadista.
Hoje, Adélia vive numa pacata cidade do interior de São Paulo, afastada da loucura da metrópole, mas continua cantando e encantando o público com sua voz marcante e interpretação única.
Hoje, Adélia vive numa pacata cidade do interior de São Paulo, afastada da loucura da metrópole, mas continua cantando e encantando o público com sua voz marcante e interpretação única.